RIO - Uma reportagem da TV britânica Sky News mostrou indícios do uso de bombas de fragmentação contra civis em Aleppo, na Síria. A arma é proibida internacionalmente, e seu uso é considerado um crime de guerra. Imagens capturadas pelo canal mostram marcas dos explosivos e também bombas que não foram detonadas, mas foram guardadas pela população. O regime de Bashar al-Assad nega a acusação.
Bombas de fragmentação liberam uma quantidade grande de fragmentos em uma área ampla, o que aumenta seu poder letal. Algumas das bombas liberadas não detonam imediatamente, esses artefatos foram guardados pelos moradores de Aleppo, em uma tentativa de provar o crime de guerra. Segundo a SkyNews, muitas casas na província ao norte da Síria têm em seus tetos bombas não detonadas. A TV ainda mostrou uma mesquita destruída que teria sido atingida por uma bomba de fragmentação.
Na quinta-feira, o presidente Assad disse rejeitar qualquer solução para o conflito no país que o leve a abandoná-lo. Em entrevista a uma TV russa, o líder de Damasco afirmou que "viverá e morrerá" na Síria. Além disso, o ditador comentou que dificilmente o Ocidente embarcará em um intervenção militar no país do Oriente Médio, citando como impeditivos o alto custo da operação e o efeito dominó que ela provocaria na região.
- Não sou um fantoche, não foi criado pelo Ocidente e não vou ao Ocidente ou a qualquer país. Sou sírio, e fui feito na Síria para viver e morrer na Síria - declarou ele.
Fonte o Globo
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